sábado, 7 de maio de 2011

TV CÂMARA: Lista Fechada atende interesses do PT e DEM

Apresentadora do Câmara Hoje: Ariadne Oliveira
A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara discutiu no último dia 5 de maio, em Brasília, as falhas e supostos benefícios do sistema de votação em lista fechada. Se fosse aprovada essa proposta, as eleições para vereadores e deputados continuam sendo feitas pelo sistema proprocional, que é usado hoje. A diferença é que o eleitor não votaria mais pessoalmente no candidato. O eleito sairá de uma lista definida pelo partido. Quem estiver no topo da lista ocupa o número de vagas que o partido conseguir alcançar. Em recente audiência pública na comissão, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, classificou o voto em lista fechada como "a oligarquia dos partidos políticos".  

Para o presidente da Comissão da Reforma Política da Câmara, deputado federal Almeida Lima (PMDB/SE), tentam de forma equivocada confundir o cidadão, dizendo que financiamento público de campanha só seria viável com o modelo em lista fechada, o que segundo ele, não é verdade. "O financiamento público de campanha é perfeitamente viável com o voto majoritário (mais votado) na circunscrição (estado ou município). Aliás, esse modelo já é usado hoje para eleger prefeito, governador, senador e presidente da repúbllica. Nem o povo e nem os políticos reclamam dele? Por que ele não serviria para eleger vereadores e deputados estaduais e federais?", questiona Almeida Lima.
Um dos convidados para a 5ª Audiência Pública da Reforma Política (5/5/11), foi o ministro Nelson Jobim, da Defesa. Ele é ex-parlamentar, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e também já presidiu o TSE. Para Nelson Jobim, o financiamento público de campanhas só pode funcionar se for adotada também a lista fechada. O ex-presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro também participou do debate.
Assista a reportagem da TV Câmara.

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